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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

MACHADO, SEMPRE MACHADO

A entrevista de Philip Roth publicada pela revista Época (edição 698/3-10-2011) revela, entre outras coisas, um dado interessante. Considerado pela crítica especializada o maior escritor vivo e sempre presente na lista dos prováveis ganhadores do Nobel, Roth faz uma declaração que exalta um dos maiores (senão o maior) nome da literatura brasileira. Ao afirmar que não conhece coisa alguma do Brasil e da nossa cultura e que nunca ouviu falar de um escritor brasileiro contemporâneo, ele diz que leu apenas um romance de autor brasileiro, e que gostou muito do texto. O livro? Memórias Póstumas de Brás Cubas (publicado nos Estados Unidos com o título Epitaph for a small winner), de Machado de Assis. O livro foi-lhe recomendado pelo crítico inglês John Gledson, e Harold Bloom (um dos mais respeitados críticos literários do mundo) colocou o livro de Machado de Assis entre os maiores exemplos do cânone ocidental, considerando Machado um gênio.
Não é, pois, sem razão que Joaquim Maria Machado de Assis tornou-se o nome imorredouro da literatura brasileira. 

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