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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CRIMES E MISTÉRIO NA PRÚSSIA DO SÉCULO XIX

Os amantes dos romances policiais de mistério provavelmente fizeram sua iniciação com o personagem Sherlock Holmes, criação de Sir Arthur Conan Doyle, que apareceu, pela primeira vez, no romance Um Estudo em Vermelho, publicado em 1887 e ficou famoso por utilizar, para resolver mistérios aparentemente insolúveis, o método científico e a lógica dedutiva.
Todavia, ao longo destes quase 130 anos, outros nomes surgiram e se destacaram na literatura policial de mistério, caso de Edgar Alan Poe e seu Os Crimes da Rua Morgue, a inglesa Agatha Christie, cuja obra é considerada uma das melhores do gênero, e que imortalizou o detetive Hercule Poirot, e a também inglesa P.D. James, uma das escritoras que mais influenciaram o romance de mistério, criadora do personagem Adam Dalgliesh, inspetor-chefe da Scotland Yard, que surgiu no romance O Enigma da Sally Jump (1962).
E hoje? O que há de novo para deleite dos aficionados no gênero? Muitos nomes, e destaco uma descoberta recente: Michael Gregorio, autor de A Crítica da Razão Criminosa, best seller internacional, no qual o personagem Hanno Stifeniis conta com a ajuda do filósofo Immanuel Kant (ele mesmo!) para resolver uma sucessão de assassinatos misteriosos em Könisgsberg, na Prússia do século XIX.
Agora, Hanno Stifennis depara-se com outro caso que o desafia em Dias de Perdão, um romance que se destaca, também, pela reconstituição da Prússia ocupada pelas tropas francesa sob o comando de Napoleão Bonaparte.
A Crítica da Razão Criminosa e Dias de Perdão são títulos que, com certeza, agradarão àqueles que gostam da literatura de mistério de boa qualidade.

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